Artigos


Para quem esteja interessado em saber mais sobre a novo método de ensino em crianças dos 8 aos 12 anos de idade, Literacia Física. 

Em anexo encontra-se o manual deste modelo e todas as explicações necessárias a sua aplicação. 

Original em Inglês e em Português para quem não perceber tão bem de Inglês. 


Aqui deixo um trabalho de grupo realizado para a unidade curricular de Nutrição e exercício físico. Revisão de literatura sobre a nutrição para desportos de endurance. 

Importante referir que tenho permissão dos meus colegas para a publicação deste trabalho. 


Lesões na natação

Lesões musculoesqueléticas em nadadores durante uma temporada de competição

Este estudo teve como objetivo analisar a ocorrência de lesões na natação, no período de treino da temporada de competições. Os dados foram coletados em setenta e sete nadadores, de ambos os sexos, através do inquérito de morbidade referida com perguntas específicas à modalidade. De acordo com esta pesquisa, 59,74% dos nadadores sofreram lesão. Quanto à região anatómica lesionada a maior incidência foi o ombro com 60,87%, quanto ao período da ocorrência das lesões, 86,96% aconteceram durante o treino. Alto índice de lesão ocorreu durante o período de treino, envolvendo a região do ombro e, entre os nados, o nado crawl foi o mais frequente na época da lesão. Estes dados demonstraram a importância da utilização de medidas preventivas eficazes.

A grande maioria das lesões ocorre na altura dos treinos quando comprado com época de competição. O local mais visado de dor e lesão é o ombro, pois é a região que mais é sujeitada em todos os estilos de nado. Uma curiosidade, um nadador mediano executa cerca de 2 milhões de braçadas com um braço, por isso, é de esperar que aconteça e aqui sejam a maioria das lesões. Maioritariamente são tendinites que, em alguns casos, senão houver prevenção e tratamento correto existem relatos de luxações derivadas ao grande desgaste articular na área. O segundo sítio com mais preponderância a lesão são os joelhos associado ao nado de bruços que pela especificidade da sua pernada força os ligamentos internos do joelho. E não só, todas os outros estilos na parte final da pernada exigem alguma hiperextensão do joelho que faz com que os ligamentos cruzados posteriores sejam submetidos a altas tensões.

Já sofreu alguma lesão ? 

Locais mais frequentes de lesão 

As alturas em que as lesões ocorrem com mais frequências 

Os estilos de nado que relatam mais lesões


Lesões desportivas

Um estudo com atletas praticantes de jiu-jitsu

O objectivo deste estudo era identificar a percentagem de lesões em atletas de Jiu-Jitsu e relacioná-las com outras variáveis. Foi aplicado um questionário fechado a 95 indivíduos, sendo a distribuição gradual entre: os cintos brancos (10,5%), os cintos azuis (38,9%), os cintos roxos (23,2%), os cintos castanhos (11,6%) e os cintos pretos (15,8%). Verificou-se que os atletas que já tiveram lesão tiveram maior tempo de prática, com média de 6,7 anos. O total de lesões foi de 81%, tendo prevalência de 24,7% para o joelho, 16,5% nos dedos, seguida de 14,6% para o ombro e o punho com 12%, as outras ocorrências totalizaram 32%. Os membros superiores tiveram maior percentual de lesões com 53,2%, os inferiores 38% e a cabeça e tronco 8,9%. Foram observadas 33,8% de lesões leves, 27,2% moderadas e 39% graves. Das lesões, 77,9% ocorreram durante o período de treinos, 10,4% durante os campeonatos, e 11,7% relataram lesões em ambas às situações. Concluiu-se então que o tempo de prática está directamente relacionado com a presença de lesões, o treino é o factor principal para ganhar lesão. Os locais mais afectados foram joelho, dedos, ombro e punho. Os membros superiores foram os mais afectados. O maior percentual de lesões foi de carácter grave, a maioria observada nos membros inferiores e ocorreram durante os treinos, com adversários do mesmo peso ou mais pesados e da mesma graduação ou mais graduados. Sendo que as lesões graves são as mais frequentes, as mais difíceis de tratar e ocorrem maioritariamente nos treinos existe um elevado número de atletas a falhar competições devido a lesões. Este número de lesões não significa que o treino seja errado ou tenha demasiada carga pois trata-se de uma disciplina de contacto constante e que, por si só, contribuem para a lesão. Para evitar as lesões o método mais comum usado pelos treinadores é em alturas de competição treinarem com adversários mais leves, uma vez que esse factor reduz o risco de lesão. mas mesmo assim não pode afirmar que deixará de haver lesões pela especificidade da modalidade.


Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos

O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do exercício físico e da atividade física nos aspetos psicológicos (índices indicativos para depressão e ansiedade) em idosos. Para tanto, foram selecionados 54 idosos saudáveis (66,85 ± 4,42 anos), de ambos os sexos, que foram subdivididos em 3 grupos: Grupo A - controle (indivíduos sedentários), n=18; Grupo B - grupo de desportistas (indivíduos sedentários que passaram a praticar exercícios físicos regularmente), n=18; Grupo C - grupo de lazer (indivíduos que participam de programas de atividade física não sistematizada) n=18. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação inicial, na qual foram aplicados questionários que medem escores indicativos de depressão e ansiedade, também foram realizados um teste ergométrico com eletrocardiograma para estimativa do VO2 e exames laboratoriais. Após esta fase, os voluntários do Grupo B iniciaram um programa de exercício físico por um período de quatro meses sendo então reavaliados seguindo o mesmo protocolo inicial. Os resultados revelaram que o grupo de desportistas obteve um índice satisfatório significativo de redução dos scores de depressão, passando de leve para normal, e em relação aos índices indicativos para ansiedade e os dados se demonstraram baixos em todos os grupos analisados. Os resultados sugerem que a prática regular de exercício físico orientado com parâmetros fisiológicos, pode contribuir na redução dos scores para depressão e ansiedade em indivíduos com mais de 60 anos. Dados da literatura sobre os efeitos da atividade física regular ainda estão relativamente incompletos. Entretanto, os resultados disponíveis sugerem que, de maneira geral, a sua prática regular contribui com a saúde, na manutenção de um estilo de vida independente, no aumento da capacidade funcional e na melhora da qualidade de vida. Os resultados de nosso estudo, em relação especificamente à depressão, estão de acordo com um estudo realizado por Busse & Blazer (10), que realizaram um levantamento da comunidade idosa, em que mais de 1.300 adultos idosos vivendo em comunidades urbanas e rurais com 60 anos ou mais, foram avaliados para sintomatologia depressiva e chegaram à conclusão de que do total de idosos que relataram sintomas depressivos, a maioria (70%) sofria de depressão leve.


EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O COMPORTAMENTO DA GLICEMIA EM INDIVÍDUOS DIABÉTICOS

Este estudo teve como principal objetivo observar o comportamento da glicemia sob o efeito crônico do exercício físico por um período longo, em indivíduos diabéticos tipo 2 não tratados com insulina (n=15), tipo 2 tratados com insulina (n=02) e tipo 1 insulinodependente (n=01). Este estudo caracterizou- se como experimental com análise serial de tempo. A amostra foi composta por 18 diabéticos (07 homens e 11 mulheres), com média de idade de 55 anos, e média de diagnóstico do diabetes de 9 anos. O programa de exercício físico foi desenvolvido no período de abril a dezembro de 1997, na parte da manhã, três vezes por semana, com duração de 50 minutos cada sessão, utilizando 50 a 60% da frequência máxima cardíaca. Formou-se um grupo de nove meses e um grupo de três meses de programa, todos diabéticos tipo 2 não tratados com insulina. O diabético tipo 2 tratado com insulina permaneceu 9 meses no programa, a diabética tipo 2 tratada com insulina e o diabético tipo 1 insulinodependente permaneceram 6 meses no programa; esses foram analisados separadamente. Realizaram-se exercícios de alongamento, dança aeróbia de baixo impacto, caminhadas supervisionadas, ginástica localizada, jogos recreativos, atividades de equilíbrio, flexibilidade, relaxamento e trabalho de consciência corporal. A colheita de dados consistiu na ficha de identificação, ficha controle, teste de glicemia capilar antes e após cada sessão de exercício, teste de hemoglobina glicosídea (realizado em maio e agosto no grupo de nove meses), verificação da frequência cardíaca e pressão arterial, questionário sobre os parâmetros psicológicos e sociais e um questionário de frequência de alimentos. Houve uma redução na hemoglobina glicosídea. Apenas dois diabéticos apresentaram redução da massa corporal. O questionário sobre os parâmetros psicológicos e sociais mostrou que 63% dos diabéticos não tinham acompanhamento com médicos especialistas antes de entrarem no programa e que 21 % iniciaram este acompanhamento após o ingresso. A dieta e o uso da medicação, durante o programa, melhoraram em 47%. Houve melhoria significativa em relação ao sono, depressão, disposição para o trabalho, sensação de bem-estar, relacionamento social e autoestima. Com relação à frequência dos alimentos, a maioria dos diabéticos recebeu orientação nutricional, não seguindo, porém, a dieta calculada. Para os dados amostrais, não se verificou uma queda significativa da glicemia que permitisse observar a existência de um efeito crônico do exercido físico sobre a glicemia após nove meses de exercícios físicos, apesar de que no grupo de 3 meses três sujeitos apresentaram uma queda significativa. Porém, ocorreu uma diminuição aguda sistemática da glicemia em todos os sujeitos. A prescrição de exercício físico para o diabético deve estar fundamentada na frequência, ou seja, os diabéticos tipo 1 e tipo 2 parecem necessitar de exercício físico todos os dias, para facilitar o controlo diário dos diabetes. A frequência cardíaca e a pressão arterial dos sujeitos desta amostra não apresentaram alterações significativas. Por meio das respostas do questionário sobre os parâmetros psicossociais, percebeu-se que a prática de exercícios físicos influenciou positivamente na melhoria da qualidade de vida dos diabéticos desta amostra.


Importância da alimentação no desporto

Uma alimentação adequada assegura um aporte de nutrientes essenciais para a preparação, recuperação e adaptação do exercício físico.

A prática de actividade física é essencial para um estilo de vida saudável. É reconhecido que traz inúmeros benefícios, não só para a gestão de peso como também para a prevenção de muitas doenças. No entanto, em qualquer prática desportiva ocorre um desgaste do organismo através de diversos fenómenos fisiológicos, como por exemplo, stress oxidativo, inflamação, perdas de fluídos e minerais, entre outros. Desta forma, a alimentação assume um papel extremamente importante no desporto ao garantir um aporte de nutrientes que são essenciais para a preparação, recuperação e adaptação do exercício físico.

Alimentação individualizada

A intensidade, o nível, a duração e frequência do exercício físico são factores a ter em conta na alimentação, pois têm uma relação directa com as necessidades nutricionais de quem o pratica. Assim, as escolhas alimentares deverão ser ajustadas caso a caso. No entanto, existem certos cuidados, como ter uma alimentação equilibrada e diversificada, que são importantes para todos os indivíduos que praticam algum tipo de actividade física.

O papel da hidratação

É essencial manter um bom estado de hidratação antes, durante e após o exercício físico, pois até mesmo uma ligeira desidratação pode trazer efeitos negativos no organismo e na capacidade de lidar com a actividade física, levando ao aparecimento precoce de fadiga. Assim, manter um nível adequado de hidratação é uma prioridade para promover saúde e bem-estar.

O que comer antes da actividade física

Antes da actividade fisica - entre 4h a 60 minutos antes - é importante consumir uma refeição que contenha hidratos de carbono. Para evitar desconforto abdominal, quanto mais próxima for da actividade física, mais leve deverá ser a refeição. São exemplo de alimentos fornecedores de hidratos de carbono a massa, o arroz, a batata, cereais, leguminosas e fruta. É recomendável que sejam privilegiados os hidratos de carbono de absorção lenta ou complexos - geralmente estão presentes em alimentos pouco processados - em detrimento dos hidratos de carbono de absorção rápida ou simples - presentes em alimentos processados, como por exemplo, bolachas, cereais de pacote e barras de cereais.

Depois da actividade física

Após a actividade física é necessário repor as reservas de glicogénio e os minerais perdidos durante o exercício. Assim, a água, as bebidas desportivas e alimentos fornecedores de hidratos de carbono são opções alimentares de destaque. Consumir proteínas após o exercício também traz benefícios na recuperação muscular, sendo que estas podem ser obtidas através de alimentos como carne, peixe, ovos, leite, iogurte ou frutos secos. A ingestão de alimentos com antioxidantes como morangos, amoras, mirtilos, cerejas, uvas, kiwi, laranjas e papaia ajuda a combater o stress oxidativo provocado pelos radicais livres formados durante o exercício.

Não se esqueça!

Uma alimentação equilibrada e diversificada é importante para satisfazer as necessidades nutricionais da população em geral, especialmente para quem pratica exercício físico. Seguir estas recomendações nutricionais minimiza o impacto do exercício no organismo e promove a adaptação ao mesmo, o que é o caminho para um estilo de vida saudável 


EDUCAÇÃO FÍSICA

Aqui deixo um livro do Professor Amândio Graça, artigos de professores investigadores na área do ensino da educação física (Crum e karlefors, Larsson, estriga e moreira) e o livro de metzler 2000 sobre os modelos de ensino. São responsáveis pela criação de alguns modelos de ensino gerais e outros específicos da educação física.

No texto do professor, ele fez uma análise critica da forma com a disciplina se encontra e para onde caminha. Encontra-se má, é marginalizada pelas outras áreas. O que não se compreende, uma vez que, a educação física, juntamente, com o Português (língua materna) são as únicas que disciplinas que acompanham os alunos desde o primeiro ano ate a entrada na faculdade.

Para além disso, é uma disciplina fundamental e crucial para a implementação de estilos de vida saudáveis, coisas que as outras disciplinas não conseguem.

Diz-nos ainda os principais culpados desta queda da educação física, sendo eles; as más instalações, a falta de material, os professores cansados e sem conhecimento das novas tendências, o facto de a disciplina não contar para a média de acesso ao ensino superior que faz com que os alunos venham mais desinteressados e desmotivados para aula.

Fala-nos das duas grandes teorias que regem a disciplina neste momento. A teoria do recreio supervisionado que, basicamente, torna a aula num intervalo, ou seja, os alunos fazem aula por fazer, os exercícios são escolhidos de modo a que eles gostam e que a aula corra bem, teoria do happy, busy and good , aula decorre com um bom ambiente e clima. Não se preocupam se eles aprendem, apenas que os meninos estejam ocupados e felizes.

A outra grande teoria é a do biologismo, que é o treino físico, o treino do corpo. As aulas são direcionadas para a melhoria das estruturas musculares e não as habilidades motoras.

© 2018 Daniel Costa Vieira. Rua Eça de Queirós, 4150-555 Gondomar 
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